Benedita de Carvalho Pereira, teve muitas histórias ao longo da sua trajetória. Nasceu em 18 de março de 1958 na cidade de Breves, no Estado do Pará. Foi servidora da Prefeitura Municipal de Macapá, ocupante do cargo de Agente Administrativo. Em 1983 veio à disposição da Justiça Eleitoral do Amapá, aonde trabalhou até seu falecimento. Tornou-se uma das funcionárias mais antigas, uma verdadeira decana, e prestou serviços em inúmeros setores. Seu último cargo foi na Corregedoria, unidade em que exerceu com muita pontualidade, dedicação e responsabilidade as muitas tarefas e desafios que lhes eram atribuídos.

Sempre dedicada ao trabalho, Benedita ajudou a instalar a Justiça Eleitoral no Amapá. Na época, a sede funcionava em um prédio alugado na avenida São José, bairro Central. Dali foram coordenados o primeiro pleito eleitoral e também plebiscitos no Amapá, como Estado Federado e sob a tutela do TRE/AP.

Bena, como era chamada por seus amigos, era uma mulher que cativava todos em sua volta com uma maneira alegre e simpática de ser. Torcedora apaixonada do time Vasco da Gama, amava sair com amigos, ir aos banhos de rios e viajar para o interior. Bena adorava dançar forró nos seus momentos de lazer. “Trabalhamos mais de 30 anos juntas. Nós começamos atendendo ao público fazendo tudo manuscrito inclusive os títulos. Andamos por todo o Estado a serviço. Todos os colegas de trabalho tinham um ótimo relacionamento com ela. Nunca vi aquela mulher aborrecida. Ela podia ter os maiores problemas, mas não deixava isso transparecer, continuava sempre sorrindo. Ela era minha amiga, mais que uma irmã e eu sempre estava do lado dela”. Disse a servidora e amiga Joana Rodrigues.

Benedita foi causa de transformação e crescimento na vida de muitos. “Conheci a Benedita, a nossa Bena, nos idos de 1993, logo após a minha posse. A amizade foi logo fortalecida entre nós e envolveu todos os colegas do TRE. A Beninha era um patrimônio nosso. Muito responsável e amiga, prestativa e sempre disponível para ajudar a todos. Na CRE sempre sabia onde estavam todos os processos”, relembra o servidor e amigo José Témistocles.

Adilson Pantoja, Chefe da Seção de Supervisão e Fiscalização do Cadastro, faz questão de relatar a importância de ter compartilhado alguns dos seus dias na Corregedoria do TRE, ao lado, literalmente, da servidora Benedita, “Apenas dois meses de convivência na Corregedoria Eleitoral (de março a maio de 2017), foram suficientes para desvendar o porquê da Bena ser tão querida por todos. Companheira, dedicada, disposta a contribuir e sempre acompanhada de suave sorriso que encobria uma certa timidez. Muito merecedora de sinceros e duradouros aplausos”.

Seus colegas de trabalho irão carregar para sempre sua imagem com muito sentimento e sincera saudade. Rosângela Regis lembra emocionada da colega, “Uma pessoa trabalhadora, responsável, tranquila, companheira, parceira, confiável. Atuamos muito tempo juntas. Passamos por muitas eleições e ela marcou muito a minha vida e de todos da Corregedoria”.

Hoje a saudade nos faz uma especial visita, mas não veio acompanhada da tristeza como protagonista. Com os corações mais confortados, dedicamos este momento para relembrar tanto tempo compartilhado com uma pessoa tão querida e que foi capaz de transformar vidas no seu local de trabalho. Benedita deixou um legado importante de amor ao trabalho e de companheirismo para a Justiça Eleitoral. Ela merece (in memorian) os nossos mais especiais APLAUSOS!!!