Votação paralela é iniciada na sede do TRE-AP

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) realizou, neste domingo (02), às 08 horas, a abertura do processo de Votação Paralela das Eleições 2016. O procedimento tem o objetivo de assegurar a lisura do processo eleitoral e tem acompanhamento de autoridades que auxiliam na fiscalização do pleito, incluindo três auditores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de representantes de partidos políticos e do Ministério Público Eleitoral.

A votação paralela, que é uma auditoria pública da Justiça Eleitoral, consiste na simulação da Eleição com urnas oficiais, que seriam utilizadas no pleito e que, portanto, já haviam sido alimentadas com lista de candidatos e de eleitores. O procedimento é feito por amostragem e objetiva validar a confiabilidade das máquinas. As urnas sorteadas para estas eleições foram as das seções 18, da 8º Zona (Tartarugalzinho), 87, da 5º Zona (Mazagão) e 171, da 10ª Zona (de Macapá). Ao final do dia, a partir das 17 horas, será feita a conferência que julgará a exatidão da informação contida nas urnas eletrônicas em relação às urnas de lona presentes nas seções de origem.

Servidores da Justiça Eleitoral digitarão nas urnas sorteadas, um a um, todos os votos registrados nas urnas de contingência nos locais de origem delas, verificando desde a leitura das impressões digitais às informações dos candidatos. Às 17 horas, no final da votação, terá início a apuração dos votos e a conferência comparada entre as urnas a fim de comprovar que não há adulteração nos programas da Justiça Eleitoral.

De acordo com o juiz que coordena todo este processo, Dr. Marconi Pimenta, “esta é a prova da cabal da confiabilidade e transparência do processo eleitoral, pois o equipamento eletrônico às vezes gera dúvidas quanto a fraudes ou manipulação por hackers”. Perguntado sobre se alguma vez foi verificado um problema, o juiz garantiu que nunca ocorreu desde seu início, em 2004.

"A única vez que um questionamento maior foi feito, que foi um pedido de recontagem na eleição presidencial de 2014, o TSE descartou a medida justamente por causa deste procedimento de votação paralela, que funcionou plenamente em todo o país e funciona como uma recontagem simultânea por amostragem", acrescentou o juiz Marconi Pimenta.

Para o juiz eleitoral da 10ª Zona Eleitoral, Dr. Augusto César Leite, que teve uma de suas seções sorteada, “a simulação da eleição com essa urna vai sair do sistema comum de votação, nos fazendo gerar uma nova mídia para a nova urna – esta sim participando da eleição normal –, e este equipamento então vai sofrer a auditoria pela Comissão da Votação Paralela”.

Segundo o presidente do TRE-AP, desembargador Carlos Tork, esse é o teste básico para garantir o sistema, pois se trata de uma verificação de todo o sistema, o que garante a confiabilidade do processo.

"Mas minha mensagem principal para o eleitor é na verdade um pedido para que todos compareçam para votar. É fundamental para nossa democracia que haja uma presença maciça de todos os eleitores nos locais de votação. Peço que todos, dos 16 aos 90 anos, façam o possível para participar, com toda a tranquilidade, da eleição deste domingo", complementou o desembargador Tork.

Serviço:


Aloísio Menescal
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
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