Justiça Eleitoral encerra atendimentos no arquipélago do Bailique com destaque para cidadania e inclusão
A ação teve como principal objetivo aproximar a Justiça Eleitoral da população ribeirinha

A Justiça Eleitoral do Amapá encerrou com êxito sua participação na 150ª Jornada Fluvial do Tribunal de Justiça do Estado (TJAP), realizada no arquipélago do Bailique.
Durante os atendimentos, realizados pelas equipes da 14ª e da 2ª Zonas Eleitorais, moradores das comunidades de Vila Progresso, Limão do Curuá, Itamatatuba e Ipixuna Miranda tiveram acesso a serviços essenciais, como emissão e transferência de título de eleitor, revisão de dados, regularização e coleta biométrica.
Entre as histórias marcantes da jornada está a do médico Sebastião Carvalho, que atua na comunidade de Itamatatuba. Natural de Foz do Iguaçu (PR), ele aproveitou a oportunidade para transferir seu título eleitoral para o Bailique, onde agora reside e contribui com a saúde local.
“É uma satisfação muito grande poder participar da vida política da comunidade onde atuo, agora como eleitor local. Agradeço à Justiça Eleitoral por trazer esse serviço até nós. Aqui, tudo é mais distante, e ter esse apoio é fundamental para que a gente possa exercer a cidadania”, afirmou o médico.
A ação teve como principal objetivo aproximar a Justiça Eleitoral da população ribeirinha, que enfrenta dificuldades de deslocamento até os cartórios localizados na capital. A iniciativa reforça o compromisso da Justiça com a inclusão e o acesso aos direitos fundamentais.
A juíza Alaíde Maria de Paula, titular da 14ª Zona Eleitoral, acompanhou pessoalmente os atendimentos e destacou o valor da ação para as comunidades mais isoladas.
“É uma oportunidade para que o eleitor das áreas ribeirinhas tenha acesso facilitado ao atendimento eleitoral. Participar dessa jornada foi gratificante, pois pude ver de perto o quanto as pessoas dependem do Barco da Justiça para resolver questões básicas de cidadania”, ressaltou a magistrada.
Durante os dias de atendimento, a Jornada Fluvial contou com a atuação de cerca de 100 profissionais, representando 25 instituições parceiras, e ofereceu mais de 60 serviços à população. Além dos serviços eleitorais, a Justiça Eleitoral também contribuiu com oficinas e palestras educativas nas escolas e acompanhou a Central de Depoimento Especial, fortalecendo a atuação interinstitucional e o acolhimento às comunidades vulneráveis.