Em Cuiabá, especialistas em Fake News buscam métodos para evitar sua propagação durante as eleições

Especialistas em tecnologia, comunicação, Polícia Federal, Abin, e magistrados da Justiça Eleitoral, entram no segundo dia do Fórum Nacional que discute a propaganda eleitoral nas mídias sociais, com ênfase no combate às fake News nas eleições 2018.

Especialistas em tecnologia, comunicação, Polícia Federal, Abin, e magistrados da Justiça Eleito...

Especialistas em tecnologia, comunicação, Polícia Federal, Abin, e magistrados da Justiça Eleitoral, entram no segundo dia do Fórum Nacional que discute a propaganda eleitoral nas mídias sociais, com ênfase no combate às fake News nas eleições 2018.

O encontro realizado na cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso, ganhou repercussão internacional, pela importância do assunto, que vem pautando as reuniões da Justiça Eleitoral, bem como as principais siglas partidárias, devido aos transtornos que podem causar no pleito eleitoral.

Mídias sociais
O evento que reúne mais de 150 profissionais, conta com a presença de representantes das empresas que atuam na área das mídias sociais, e em suas declarações nas plenárias, demonstraram estarem alinhadas às ações da Justiça Eleitoral, principalmente, quando se trata de decisões liminares voltadas a propaganda eleitoral.

O que dizem
Representantes do Facebook, do Twitter e do Google participaram de um painel intitulado "Como dar efetividade, na velocidade exigida, às decisões liminares", onde externaram seus posicionamentos.
O gerente jurídico do Facebook, Ricardo Dalmaso Marques, disse que a empresa mantém filtros e monitoramento constante das publicações, que ferem a moral e a pessoalidade. Reforçou que o Facebook respeita a Justiça Eleitoral e a lei brasileira. “Temos dialogado com as autoridades eleitorais e estamos nos preparando para dar ainda mais efetividade ao cumprimento das ordens judiciais eleitorais e contribuir para a integridade das eleições em temas relacionados à Internet", afirmou o executivo.
O executivo André Zanatta, representante do Google, também reiterou o compromisso da empresa com a Justiça Eleitoral. "O Google entende que as Resoluções publicadas pelo TSE em dezembro de 2017, trouxeram significativos avanços para o processo eleitoral, envolvendo provedores de aplicações de Internet, podendo tornar o processo mais efetivo, resultando em maior segurança jurídica", declarou.
André Zanatta também citou vários fatores que geram a remoção de conteúdos no YouTube e Google. Segundo ele, em 85% dos processos de retirada de conteúdos que dizem respeito a antecipação de propaganda eleitoral no Google, são efetivados. Mas reforçou que a manifestação do eleitor nas redes sociais não será considerada propaganda eleitoral, o que garante a liberdade de expressão. “O Google está à disposição da Justiça Eleitoral brasileira. Informação se combate com informação”, finalizou Zanatta.
O executivo do Twitter Brasil, Fernando Gallo, foi mais cauteloso, e apenas leu um texto da empresa, reiterando o compromisso da empresa com a segurança, destacando a política de privacidade do micro blog. “Por dia, mais de 523 mil logins de perfis no Twitter de contas suspeitas são bloqueadas”, disse o executivo.

Especialistas
O cientista político Diogo Cruvinel, servidor do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, lembrou que o eleitor segue razões emocionais para compartilhar conteúdos na internet sobre seu candidato. “O comportamento do indivíduo é influenciado pela necessidade de enquadramento social e existe o comportamento de manada”, afirmou.
Para o professor de Direito Eleitoral Diogo Rais, da Faculdade Makenzie (SP), a evolução tecnológica nos leva às eleições, de maneiras cada vez mais digitais, com velocidades e impactos diferentes de antigamente. Conforme o especialista, o desafio de combater as fake News precisa ser enfrentado. “As fake News tentam transformar mentiras em verdades. Um dos caminhos para combatê-las será a educação”, resumiu.
O professor também chamou a atenção sobre os “prós” e “contras”, das Fact Checking - agências especializadas em checagem das notícias e divulgação das informações reais.

Realização
O Fórum é coordenado pelo Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais, que tem como presidente, o desembargador Márcio Vidal (TRE-MT). "Tivemos a preocupação de trazer para o Fórum Nacional os melhores profissionais do país, que estão desenvolvendo trabalhos nessa área", declarou o desembargador, durante entrevista coletiva.

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