Tribunal Regional Eleitoral do Amapá promove ações sobre capacitismo

Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CA), do Tribunal, começa a discutir o tema no âmbito institucional

Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CA), do Tribunal, começa a discutir o tema no ...

A Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CA), do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), começou esta semana a fomentar a discussão sobre o tema capacitismo, no âmbito do Tribunal.

O objetivo é esclarecer melhor sobre o assunto e explicar a importância de evitar atitudes capacitistas, e com isso desenvolver e avaliar ações relacionadas a atividades de promoção da cidadania, da acessibilidade e da inclusão.

O termo capacitismo indica um preconceito enraizado da sociedade em relação à “capacidade” de outras pessoas, notadamente a população com algum tipo de deficiência. Isso leva ao pensamento de que pessoas sem deficiência são "normais" e as que não se enquadram nesse "padrão" devem ser tratadas e enxergadas de forma diferente, desconsiderando que elas podem viver de forma plena.

Para o secretário executivo da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CA), do TRE-AP, Militão Pereira, “capacitismo é qualquer atitude discriminatória e preconceituosa contra pessoas com deficiência. Mas não se engane! Existem várias formas de expressar o capacitismo”, diz.

“Tratar um servidor com deficiência como alguém de menor valor ou rendimento, ou como alguém incapaz no trabalho, também é capacitismo”, exemplifica Militão.

“Outra forma de capacitismo é usar rótulos pejorativos ou ofensivos, como ‘inválido, incapaz, louco, doido, aleijado, demente’ e outros termos”, frisa o secretário executivo da CA/TRE-AP.

Segundo Militão Pereira, outra forma de capacitismo é não oferecer acessibilidade às pessoas com deficiência, achando que isso é regalia, como rampas de acesso, corrimões, elevadores.

“Precisamos pensar que às vezes, no nosso dia-dia, nas pequenas coisas, a gente não pensa nas pessoas com deficiência”, lembra Pereira.

De acordo com Militão Pereira é necessário reduzir o pensamento capacitista, pois isso resulta na promoção da inclusão das pessoas com deficiência. “A inclusão permite a participação social baseada no respeito à diversidade e à singularidade de cada indivíduo. Com esse entendimento, todos podem rever suas ideias e atitudes a fim de perceber as pessoas com deficiência como seres complexos e capazes”, arremata.

Por sua vez a acadêmica Fernanda Silva, do curso de Licenciatura em Pedagogia, da Unifap, que também é formada em Letras Português e Literatura pela Faculdade de Macapá (Fama), no capacitismo as pessoas tentam comparar as deficiências umas das outras. “Às vezes, por falta de conhecimento de forma preconceituosa e provocativa, como, por exemplo: ah, mas você nem parece ser deficiente... Outras vezes de forma provocativa. Pra pessoa pode ser uma simples pergunta, mas para a pessoa com deficiência pode ser algo agressivo na hora da abordagem”, frisa.

“É muito difícil reconhecer uma pessoa com deficiência. Nós só precisamos ser respeitados dentro dos nossos próprios processos”, observa.

Macapá, AP, 10 de novembro de 2022
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