Justiça Climática e Protagonismo Negro: TRE-AP realiza Encontro sobre Racismo Ambiental
O Encontro de Negritudes integra as ações preparatórias para a COP30.

Nesta quarta-feira, 25, o auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) foi palco de um importante debate sobre justiça climática e inclusão social, com a realização do Encontro de Negritudes: Presença Negra na COP30 – A Luta contra o Racismo Ambiental.
O evento foi promovido pela Escola Judiciária Eleitoral (EJE/TRE-AP), em parceria com a Comissão de Igualdade Racial da OAB/AP, a Universidade do Estado do Amapá (UEAP) e a Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira.
Na abertura, a escritora, especialista em Gestão Pedagógica e mestra em Educação de Jovens e Adultos, Negra Áurea, apresentou a poesia A Negritude à Flor da Pele, que retrata a trajetória do povo negro desde a diáspora africana até os dias atuais.
Com uma programação dividida em dois painéis, o Encontro reuniu representantes de comunidades negras e tradicionais, pesquisadores, ativistas e servidores da Justiça Eleitoral para discutir os desafios e estratégias de enfrentamento ao racismo ambiental e à exclusão nos espaços de decisão sobre o futuro do planeta.
O Painel 1, intitulado "Desafios e Avanços na Luta Antirracista no Amapá e as Implicações da COP30", foi mediado pela mestre em Direito Ambiental Elizabeth Ferguson. O tema central, “A voz das comunidades negras e tradicionais do Amapá na preparação para a COP30”, propiciou a troca de experiências e reflexões sobre formas de garantir que os saberes e demandas dessas populações estejam presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA). Participaram do painel a pós-doutora Simone Leal, a mestre em Ciências da Educação Márcia Galindo e o mestre e doutor em Educação, professor Janilson Pinheiro, que propôs uma reflexão sobre a representatividade da população negra no Amapá.
O Painel 2, com o tema "Racismo Ambiental na Amazônia Urbana", destacou os impactos das mudanças climáticas sobre as periferias e favelas amazônicas. Mediado pela comunicadora popular Karen Cristina, o debate girou em torno da justiça climática e da adaptação nos territórios urbanos, evidenciando o papel fundamental das comunidades locais na construção de soluções sustentáveis diante da emergência climática. Participaram a professora Alícia Miranda, integrante do coletivo Utopia Negra; a sócia-fundadora do Instituto de Mulheres Negras do Amapá (Imena), Terezinha Soares (Teca); e a presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/AP, Josineide Araújo.
O Encontro de Negritudes integra as ações preparatórias para a COP30, promovendo a inclusão de vozes historicamente marginalizadas nos fóruns decisórios globais. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal oficial do TRE Amapá no YouTube. O conteúdo desta e de outras programações promovidas pelo Tribunal permanece disponível para consulta.
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