Justiça Eleitoral do Amapá realiza audiência pública em região de mineração

Uma das regiões de mineração mais antigas do Brasil, Lourenço, recebeu o TRE Amapá para a tratar sobre o pleito 2024 e outros assuntos

Justiça Eleitoral do Amapá realiza audiência pública em região de garimpo

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) realizou na manhã desta quarta-feira, 17, a primeira audiência pública da Justiça Eleitoral no Distrito de Lourenço, em Calçoene. A localidade cerca de 90 quilômetros de distância da sede do município de Calçoene, tem acesso por estrada não pavimentada, cerca de 2 horas de carro até o destino.

Participaram da audiência magistrados da Corte Eleitoral do Amapá e magistradas francesas, as juízas Beatrice Almendros, presidente da Corte de Apelação de Caiena, e Eva Lima, vice presidente da Câmara Arbitral, que agradeceram o convite para a participar do ato e adiantaram que esperam que seja firmado um termo de cooperação técnica entre Tribunal Regional Eleitoral Amapaense e a Justiça francesa para a troca de boas práticas.

O presidente do TRE Amapá, desembargador João Lages, que conduziu a audiência, explicou que, em função da proximidade do pleito 2024, a pauta da oitiva seria voltada para questões eleitorais.

A ação, foi realizada na Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros do Lourenço (COOGAL), com a participação de trabalhadores da mineração, estudantes, lideranças comunitárias e moradores da região.

Justiça Eleitoral do Amapá realiza audiência pública em região de garimpo

O Lourenço, tradicionalmente uma região de garimpo há pelo menos 130 anos, possui população de pouco mais de 1800 habitantes. A Justiça Eleitoral atende a localidade por meio de um Posto Avançado, ligado à 1ª Zona Eleitoral, correspondente aos municípios de Amapá, Calçoene e Pracuúba.

O Chefe de Cartório, Tadeu Quadros, fez uma exposição sobre como está o trabalho na Zona para o fechamento de cadastro no próximo dia 8 de maio, ressaltou o número de jovens que tem buscado tirar a primeira via do título e convidou os presentes a aproveitarem os atendimentos itinerantes que estavam sendo realizados na parte externa do prédio.

A juventude local participou ativamente da audiência, apresentando demandas e tirando dúvidas junto aos juízes presentes.

Lorrane Chumber, estudante de 16 anos da Escola Estadual Juvenal Guimarães, solicitou ao TRE Amapá apoio para o funcionamento de uma sala de informática da instituição. Segundo a estudante, o local está equipado com computadores novos, apenas faltando docente para ensinar aos alunos a disciplina Informática. Ela destaca a importância dessa matéria para a formação profissional dos jovens.

"Nós estamos em uma área de garimpo, então aqui é muito normal os alunos abandonarem a escola. Daí a importância desse pedido, que seria uma maneira de oferecer mais uma alternativa de trabalho para a juventude", disse.

Justiça Eleitoral do Amapá realiza audiência pública em região de garimpo

Uma das pautas propostas para a audiência foi a participação das mulheres na política. Após ouvir lideranças femininas sobre a pouca representatividade no legislativo e as dificuldades de sustentar candidaturas, o desembargador João Lages, falou sobre os esforços da Justiça Eleitoral em avançar sobre essa causa.

"Estamos há 18 anos com uma Lei que trata sobre a fraude à cota de gênero, e esse ano o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cobrou efetividade no cumprimento dessa Lei. Mulheres, não abandonem essa luta, nós enquanto Justiça Eleitoral estamos atentos", disse Lages.

Justiça Eleitoral do Amapá realiza audiência pública em região de garimpo

Compuseram o dispositivo da audiência, além do desembargador Lages e a delegação francesa, o desembargador Carlos Tork e os juízes eleitorais Rivaldo Valente, Ariadne Alencar e Thina Luiza Sousa.

O presidente do TRE Amapá encerrou o evento se comprometendo em levar as demandas que não competem ao Eleitoral, para as devidas pastas e reforçou a essência do serviço público.

"A Justiça Eleitoral trabalha por vocês. É o povo que paga o nosso salário, por tanto, vocês têm todo o direito de reclamar, de cobrar e nos procurar quando quiserem. Essas demandas colhidas aqui serão estudadas e os encaminhamentos necessários serão feitos", finalizou.

Justiça Eleitoral do Amapá realiza audiência pública em região de garimpo

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