TRE Amapá participa do Fórum de Políticas Públicas e Negócios Sustentáveis
O evento internacional foi realizado no auditório da Fecomércio Amapá e reuniu instituições de diversos segmentos para debater inovação, sustentabilidade e desenvolvimento

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) participou, nesta segunda-feira, 19 de maio, do Fórum de Políticas Públicas e Negócios Sustentáveis: Funcionalidades Brasil-Estados Unidos, realizado no auditório da Fecomércio Amapá, em Macapá.
Representando a Justiça Eleitoral, estiveram presentes a juíza Alaíde Maria de Paula, titular da 14ª Zona Eleitoral; a chefe de cartório da 14ª ZE, Nathalia Uchoa; e a analista judiciária Ana Cristina da Paz, membro do Laboratório de Inovação da Justiça Eleitoral Amapaense. As representantes abordaram temas como o processo eleitoral brasileiro e a importância da liderança feminina no âmbito da Justiça Eleitoral.
O evento reuniu gestores públicos, servidores, estudantes e representantes da sociedade civil para discutir políticas públicas, educação, inovação, sustentabilidade e o papel do Judiciário na promoção de iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável do Estado. A programação incluiu painéis, palestras e debates com foco na construção de soluções sustentáveis para o Amapá.
A mesa de abertura contou com a presença do pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do Instituto Federal do Amapá (IFAP), professor Welber Carlos Andrade; do presidente da Fundação Newman, James Newman; da secretária-adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amapá, Evelyn Auzier; e do diretor de Educação e Tecnologia do SENAI-Amapá, Pedro Henrique Fauro.
O fórum, realizado pela primeira vez em Macapá, foi promovido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SETEC/AP), em parceria com o Instituto Federal do Amapá (IFAP), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Fundação Newman dos Estados Unidos, com o apoio de órgãos como o TRE-AP.
Durante o painel “Políticas Públicas – Sistemas Eleitorais Brasil x Estados Unidos”, a juíza Alaíde Paula apresentou a estrutura da Justiça Eleitoral brasileira, destacando o papel da urna eletrônica, os mecanismos de fiscalização das eleições, a atuação da Justiça Eleitoral na promoção da educação política e no combate à desinformação, além das estratégias de presença da Justiça Eleitoral em regiões de difícil acesso.
“Nossa missão vai além da apuração de votos. A Justiça Eleitoral trabalha para promover a educação política, combater a desinformação e oportunizar o voto em regiões remotas”, afirmou a juíza.
A juíza também abordou os desafios tecnológicos enfrentados e as inovações adotadas pela Justiça Eleitoral.
“Neste contexto, o papel das instituições é fundamental. A Justiça Eleitoral brasileira tem investido em ações de combate às fake news, por meio de parcerias, campanhas de esclarecimento e aproximação com a sociedade civil, a juventude e os movimentos sociais. Educar para a democracia é tão importante quanto organizar as eleições”, completou.
Liderança feminina
Outro destaque do evento foi a mesa-redonda “Políticas Públicas – A Valorização da Liderança Feminina”, com a participação da juíza Elayne Cantuária e da analista judiciária do TRE Amapá, Ana Cristina da Paz.
Segundo os dados apresentados pela servidora, embora as mulheres representem 51% da população brasileira, apenas 30% das candidaturas ao Legislativo são femininas, sendo que apenas 15% dessas conseguem se eleger. No Poder Judiciário, 40% dos magistrados são mulheres, mas somente 20% ocupam cargos de liderança nos âmbitos federal e estadual.
“Esta é mais uma oportunidade de participarmos de um evento internacional, em parceria com uma universidade americana e uma instituição pública brasileira, para discutir o papel da Justiça Eleitoral na promoção da equidade e da participação feminina, tanto na política quanto no âmbito institucional”, concluiu.